Talvez as palavras sejam meros espaços temporários
onde escondemos ou demonstramos os afectos.
Talvez a razão de sentir
seja apenas uma catarse da nossa felicidade.
Talvez tenhamos que alcançar um outro patamar
para conseguirmos discernir a verdade da mentira
sem que essa nos atinja a alma,
tombe esta para o lado que tombar.
Talvez o amanhã seja mesmo
um conjunto de sequências geométricas
desenhadas pelos nossos passos humanos
que teimam em existir dormentes.
Talvez a minha felicidade seja mesmo igual à do vizinho do lado
mas eu a prefira complicar
em vez de a simplificar.
Talvez eu seja louca e me resguarde na minha loucura.
E talvez tu não te importes de me ouvir.
Nunca deixa de ser arriscado...
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