Ainda receio prender-te com o fio do meu sopro,
Atar-te com os estandartes azuis do sonho,
Às entradas nebulosas do meu castelo sinistro
Pôr tochas a arder, para me encontrares…
Ainda receio tirar-te ao halo dos dias,
Aos dourados pendores do rio solar do tempo,
Quando na pavorosa face da lua
Espuma prateado o meu coração.
Levanta os olhos e não me olhes!
Descem os estandartes, apagaram-se as tochas.
E a lua segue a sua órbita.
È tempo de vires tomar conta de mim, loucura sagrada!
Ingeborg Bachmann
Atar-te com os estandartes azuis do sonho,
Às entradas nebulosas do meu castelo sinistro
Pôr tochas a arder, para me encontrares…
Ainda receio tirar-te ao halo dos dias,
Aos dourados pendores do rio solar do tempo,
Quando na pavorosa face da lua
Espuma prateado o meu coração.
Levanta os olhos e não me olhes!
Descem os estandartes, apagaram-se as tochas.
E a lua segue a sua órbita.
È tempo de vires tomar conta de mim, loucura sagrada!
Ingeborg Bachmann
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